quinta-feira, 16 de outubro de 2008

­Could you trust me?

Confie em mim.
Eu não vou contar nossos segredos.
Eu vou contar os meus, mas só porque acontece de fluírem involuntariamente. Fora do meu controle. Emanam de mim. Não é poesia, não é arte. É apenas uma das formas.

Falsos segredos, falsas confissões.
Livro aberto que tento fechar... Maldita necessidade de me expressar, compartilhar.

O que é seu está aqui, é meu.
Mas o que é meu está por aí.
Em algum olhar que ficou gravado na mente de alguém. Em algumas palavras geralmente ditas em horas erradas. Em um sorriso natural ou não. Coisas que já esqueci, mas há sempre alguém com boa memória.

Mas insisto, confie em mim.
Apesar de falhar comigo, eu não hei de falhar com você.

2 comentários:

é generalizar, abstrair. disse...

confiarei sempre em ti, amiga.


amo você mais do que eu sou ou do que você é.

Inevitable disse...

Ora... veja quem tbm tem blog!
Por acaso vc já leu alguma coisa do Augusto dos Anjos??? Derrepente eu acho que vc iria amá-lo!

Tem muito a ver com vc!

= *